Se o Hip Hop é
sobre pessoas, há aí uma ligação que gera o seguinte ciclo de interdependência:
Se o Hip Hop se torna melhor as pessoas se tornam melhores, se o Hip Hop se
torna pior as pessoas se tornam piores. Nesse caso o “melhor” e “pior” colocado
como capacidade de ter uma visão mais ampla e equilibrada da vida, do mundo e
de si mesmo.
Hip Hop é uma
Cultura, e como tal dita valores, posturas, pensamentos, enfim, dita um modo de
vida. Portanto, se o que é transmitido através do Hip Hop é um modo de vida baseado
em valores ruins, as pessoas terão um modo de vida ruim, não produtivo. Se o
Hip Hop se torna espiritualmente fraco, e em contraponto se torna forte
materialmente, assim as pessoas irão ser. Por isso é importante o equilíbrio e
a sabedoria, para que o Hip Hop não seja vetor de um modo de vida pouco hábil,
pouco positivo, baseado em valores socialmente construídos para segregar e
dificultar a harmonia entre as pessoas.
E nesse
momento é que entramos na via de mão dupla, pois, o Hip Hop não só “constrói”
as pessoas, mas é “construído” por elas. Sendo assim há uma imensa
responsabilidade posta àqueles(as) que se identificam como Hip Hoppers. Se
estas pessoas não constroem pra si valores sábios, não irão, através de sua
arte no Hip Hop, conseguir construir algo positivo. Os desdobramentos internos
e externos para o Hip Hop são diversos e não muito controláveis. Os
entendimentos sobre o que o Hip Hop “prega”, “apóia” ou “é” se tornam muitas
vezes distantes dos propósitos básicos a que essa cultura se predispôs a
cumprir.
E pensando
nisso vale lembrar preceitos básicos da Cultura Hip Hop: Paz, União, Amor e
Diversão. Não há aqui a intenção de ditar o que é ou não Hip Hop, mas vale
lembrar que há um contexto histórico e conceitual de surgimento da Cultura, que
quando pesquisado, estudado e posto em prática, pode elucidar caminhos a serem
trilhados quando falamos pelo Hip Hop.
Hip Hop a
Cultura é Eterna!
CaminhoDeZion
Por Monge.
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